Sr. Maria Jilvaneide (pt)

Como descobri minha vocaciona  Vida Religiosa Consagrada

Ainda muito pequena desejei ardentemente comungar. Então pedi a minha mãe para fazer a Primeira Eucaristia. A partir daí, aumentou meu amor por Jesus Cristo Eucarístico e, fazia de tudo para participar semanalmente das Celebrações Eucarísticas e do terço de Nossa Senhora, rezado nas casas ou na Igreja, acompanhada de minha saudosa biza-avó. Comecei a ter contato mais próximo com as Irmãs de Sion participando do grupinho de perseverança, o qual se tornou Cruzada Eucarística e depois, o grupo de jovens.
Observava as atividades de cada irmã e ficava encantada com tudo o que faziam. Quando podia, acompanhava-as na visita e ajuda aos pobres e doentes, na catequese nos povoados, nas celebrações da Palavra e nas rezas dos terços em família. Assim, com treze anos, decidi manifestar à Ir. Amábile meu desejo de ser freira. Para minha decepção, ela disse que eu era muito nova e deveria esperar até completar dezoito anos e concluir o Ensino Médio. Mas, logo ela me comunicou que eu poderia participar de encontros vocacionais mensais para já ir me preparando.
A forma como as irmãs explicavam as Sagradas Escrituras me fascinava e, não demorou muito para eu estar fazendo a mesma coisa. E assim, fui caminhando, cada dia, mais certa de que essa era a Vontade de Deus porque sempre aumentava em mim a alegria de ser toda de dEle e de servi-Lo nos meus irmãos.
Quando tudo parecia estar mais claro, já com dezessete anos, o Senhor mesmo me fez passar por um tempo de escuridão e de dúvidas. Vi-me apaixonada por um amigo do grupo de jovens, e, pela primeira vez, pensei em casar-me e construir uma família. Nas minhas orações pessoais sempre ocorria um embate: ao mesmo tempo queria ser freira, mas pensava também em casar-me. Então, tal divisão interna me trouxe tanto sofrimento que, num momento de oração profunda percebi que o Senhor mesmo quis que eu fizesse uma experiência de namoro, talvez, como um meio de me humanizar pois eu havia negligenciado os sentimentos de todos os rapazes que se aproximaram de mim. Decidi aceitar o pedido de namoro e esquecer a ideia de ser freira, porém, pedi ao Senhor que me mostrasse um sinal: se fosse de Sua vontade que um dia me casasse, me fizesse gostar dessa primeira experiência, se não fosse, me permitisse passar por algum desgosto.
Tudo estava indo muito bem nessa nova experiência, até estávamos fazendo planos de casamento, quando notei que meu namorado era muito disputado por mais umas três ou quatro colegas do grupo de jovens. Então, tomada por sentimento profundo de ciúme e decepção ao vê-lo quase vencido por uma delas, decidi terminar nosso relacionamento. No mais profundo do meu ser fiz essa reflexão: eu o amo muito, mas outras também o amam. Para tê-lo comigo precisarei lutar com todas as minhas forças por ele. Meu coração pede para lutar por uma causa bem maior e não somente por uma pessoa. Prefiro dedicar a minha vida de maneira total ao Reino de Deus que é bem maior. E senti alegria, paz e liberdade com essa decisão. Apesar de não ter mais dúvida da minha vocação, preferi adiar minha entrada à Congregação até que passasse aquele período de enamoramento e para ter uma experiência de trabalho e de ajuda em casa.
Entrei para a experiência de comunidade com vinte e dois anos, sem dúvidas de que estava no caminho certo e feliz com tudo o que havia vivido antes.

Ir. Maria Jilvaneide dos Santos

Ainda muito pequena desejei ardentemente comungar. Então pedi a minha mãe para fazer a Primeira Eucaristia. A partir daí, aumentou meu amor por Jesus Cristo Eucarístico e, fazia de tudo para participar semanalmente das Celebrações Eucarísticas e do terço de Nossa Senhora, rezado nas casas ou na Igreja, acompanhada de minha saudosa biza-avó. Comecei a ter contato mais próximo com as Irmãs de Sion participando do grupinho de perseverança, o qual se tornou Cruzada Eucarística e depois, o grupo de jovens.
Observava as atividades de cada irmã e ficava encantada com tudo o que faziam. Quando podia, acompanhava-as na visita e ajuda aos pobres e doentes, na catequese nos povoados, nas celebrações da Palavra e nas rezas dos terços em família. Assim, com treze anos, decidi manifestar à Ir. Amábile meu desejo de ser freira. Para minha decepção, ela disse que eu era muito nova e deveria esperar até completar dezoito anos e concluir o Ensino Médio. Mas, logo ela me comunicou que eu poderia participar de encontros vocacionais mensais para já ir me preparando.

A forma como as irmãs explicavam as Sagradas Escrituras me fascinava e, não demorou muito para eu estar fazendo a mesma coisa. E assim, fui caminhando, cada dia, mais certa de que essa era a Vontade de Deus porque sempre aumentava em mim a alegria de ser toda de dEle e de servi-Lo nos meus irmãos.
Quando tudo parecia estar mais claro, já com dezessete anos, o Senhor mesmo me fez passar por um tempo de escuridão e de dúvidas. Vi-me apaixonada por um amigo do grupo de jovens, e, pela primeira vez, pensei em casar-me e construir uma família. Nas minhas orações pessoais sempre ocorria um embate: ao mesmo tempo queria ser freira, mas pensava também em casar-me. Então, tal divisão interna me trouxe tanto sofrimento que, num momento de oração profunda percebi que o Senhor mesmo quis que eu fizesse uma experiência de namoro, talvez, como um meio de me humanizar pois eu havia negligenciado os sentimentos de todos os rapazes que se aproximaram de mim. Decidi aceitar o pedido de namoro e esquecer a ideia de ser freira, porém, pedi ao Senhor que me mostrasse um sinal: se fosse de Sua vontade que um dia me casasse, me fizesse gostar dessa primeira experiência, se não fosse, me permitisse passar por algum desgosto.
Tudo estava indo muito bem nessa nova experiência, até estávamos fazendo planos de casamento, quando notei que meu namorado era muito disputado por mais umas três ou quatro colegas do grupo de jovens. Então, tomada por sentimento profundo de ciúme e decepção ao vê-lo quase vencido por uma delas, decidi terminar nosso relacionamento. No mais profundo do meu ser fiz essa reflexão: eu o amo muito, mas outras também o amam. Para tê-lo comigo precisarei lutar com todas as minhas forças por ele. Meu coração pede para lutar por uma causa bem maior e não somente por uma pessoa. Prefiro dedicar a minha vida de maneira total ao Reino de Deus que é bem maior. E senti alegria, paz e liberdade com essa decisão. Apesar de não ter mais dúvida da minha vocação, preferi adiar minha entrada à Congregação até que passasse aquele período de enamoramento e para ter uma experiência de trabalho e de ajuda em casa.
Entrei para a experiência de comunidade com vinte e dois anos, sem dúvidas de que estava no caminho certo e feliz com tudo o que havia vivido antes.

Ir. Maria Jilvaneide dos Santos